quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Roteiro de 1 dia - Penedo + Itatiaia

Muito tempo sem escrever aqui...vida atribulada, etc etc etc...

Mais uma vez irei interromper os relatos sobre o Washington para escrever sobre um passeio que fiz mais recentemente: Penedo e Itatiaia. Descreverei o roteiro de um dia, um bate e volta,  como fiz, mas para quem tiver mais disponibilidade de tempo, recomendo no mínimo um fim de semana.

Roteiro 1 dia (bate e volta) – Penedo + Itatiaia

Saí do Rio de Janeiro, capital, por volta das 7:00h da manhã. De lá são aproximadamente 2 horas de carro até Penedo.  A estrada é tranquila e a entrada para Penedo é fácil de ser achada.

A cidade é uma graça! Os atrativos estão basicamente na rua principal ( Rua das Mangueiras), mas o mais gostoso da cidade é o seu clima aconchegante e não apenas os atrativos em si.

Essa rua principal não é grande, mas acabamos levando um bom tempo para percorrê-la, pois a todo momento alguma loja nos chama a atenção, desde as pequenas fábricas de chocolate, passando pelas lojas que vendem pastas de truta ou artesanato até as sorveterias finlandesas.


Um dos principais atrativos é a casa do papai Noel, que fica dentro de um shopping, na rua principal, conhecido como Pequena Finlândia. Imagino que as crianças devam ficar encantadas. O lugar é bem singelo e convidativo, embora pequeno. Não esperem a aldeia do papai Noel como tem em Gramado, mas certamente o lugar tem seu charme!


Os restaurantes são um tópico a parte. Pretendo retornar lá em breve para ficar mais tempo, aproveitar o aconchego de alguma pousada e me acabar na gastronomia local. Passei por restaurantes que pareciam excelentes oferecendo picanha na brasa, comida mineira, rodízio de fondues, etc etc etc, mas infelizmente não tive tempo para desfrutar disso. Acabei almoçando em um self service local devido a pressa, não sem antes já ter experimentado quinhentos mil sabores de pastas de truta (a pasta de truta com manga é a melhor!) Não me acabei no chocolate pois ao contrário de 99% das mulheres não sou fã, mas não resisti ao sorvete finlandês!

Depois disso, fomos em direção à Itatiaia. Mais especificamente, ao Parque Nacional de Itatiaia.

O Parque de Itatiaia foi o primeiro parque nacional do país, fazendo divida com os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A área do Parque abrange nascentes de 12 importantes bacias hidrográficas regionais, que drenam para duas bacias principais: ao Norte para a do rio Grande, afluente do rio Paraná, e ao Sul para a do rio Paraíba do Sul, o mais importante do Estado do Rio de Janeiro.

O parque é dividido em duas áreas: a parte alta e a parte baixa, todo ele no contexto do bioma mata atlântica. Possui diversas trilhas (algumas de até 3 dias). No site do parque é possível encontrar guias especializados nessas trilhas. Eu fui apenas na parte baixa devido ao pouco tempo.

Fiz a trilha para a cachoeira véu da noiva. São 4,5km apenas ida e é bem simples. Não há 
subidas íngremes, apenas caminhada mesmo.  Cheguei lá bem cansada, mas devido ao meu sedentarismo... e a recompensa é ótima! A cachoeira é linda, a água é super gostosa (gelada, mas gostosa) e amo o barulinho da água caindo! Muito relaxante!

Como mencionei o parque oferece várias outras opções, mas foi o que pude aproveitar devido ao tempo.  O Parque pode ser visitado a ano todo, mas o melhor período para conhecer a parte alta é durante o inverno (ingressos de 07h às 14:30h com permanência até as 18h). A parte baixa é recomendada o ano todo, mas no verão, é grande a incidência de chuva (ingressos de 08h às 17h).


Depois de mais ou menos 3h no parque, já era hora de voltar pro Rio, com gostinho de quero mais. Por isso, fica a dica do bate e volta, mas se puderem, fiquem um pouco mais!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Washington DC - Capitol e National Gallery

E vamos continuar com Washington! Como mencionei, visitei a cidade nos meus momentos de folga, então, não tenho um roteiro fechado sobre a cidade. Mas, se fosse fazer, dedicaria o primeiro dia apenas à alguns dos Museus Smithsonian (Veja as dicas aqui) e no dia seguinte seguiria o roteiro abaixo, começando pelo Capitol.

Capitol
O United States Capitol é o prédio que abriga o Congresso americano. Para chegar lá, eu costumava descer do metrô na estação Smithsonian e ir andando pela Madison Dr no National Mall pelo simples prazer de ver a movimentação nos museus. Mas, creio que a estação mais próxima é Capitol South.

Cúpula Capitol
O tour pelo Capitol acontece de segunda à sábado de 8:50am à 3:20pm. A visita ao centro de visitantes é gratuita, mas eles oferecem também um tour pelo Capitol que eu recomendo.

O tour começa com um vídeo que mostra a construção da democracia no país e faz a primeira apresentação do Capitol. De lá, o grupo segue com o guia para visita de algumas áreas do edifício. Eu esperava poder subir até a cúpula, mas quando fui em 2010 não foi possível.

De dentro do edifício é possível chegar por um corredor até a Biblioteca do Congresso.

Congress Libary

Quando fui o acesso não era muito sinalizado e tivemos que perguntar... mas isso já faz um tempinho. Na biblioteca não era possível chegar muito perto dos livros. Explicaram que o livro é solicitado aos funcionários que entregam ao solicitante. Mas a amiga que estava comigo pediu para passar rapidinho até uma das estantes para ela tirar uma foto e o funcionário deixou...mas só a gente estava ali na ocasião.

Saindo do prédio da Biblioteca é possível admirar o prédio da Suprema Corte, que fica ao lado. Logo atrás, outra biblioteca: Folger Shakespeare  Library.

National Gallery

Voltando pelo National Mall chegamos a National Gallery of Art.  Somente escrevendo o post anterior sobre Washington descobri que não fazia parte do Smithsonian, pois, ela é cercada por museus Smithsonian!



Sculpture Garden
A National Gallery se divide entre o West Building, East Building e Art Sculpture Garden, que fica a céu aberto. Em seu acervo, Picasso, Van Gogh, Cèzanne, Monet, El Greco, Rembrandt, Da Vinci, Raphael...

Atrás da National Gallery você pode seguir pela Pennsyvania Avenue até  chegar às ruas 10th St NW ou 11th onde há alguns restaurantes, incluindo o Hard Rock Café.


Entre as ruas 10 e 11, na altura da rua F St NW há o Madame Tussauds de Washington. Não fui pois já havia visitado o de Nova York. Eu encerraria o dia aí (até porque já teria dedicado boa parte do dia à National Gallery) e deixaria para explorar a outra parte do National Mall no dia seguinte.

Outras opções próximas: Museu da Espionagem ou International Spy Museum( próximo a F St NW entre as ruas 8 e 9) ou Smithsonian American Art Museum na quadra em frente.


No próximo post continuaremos a visita pelo National Mall.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Cervejaria Bohemia

Vou interromper a sessão sobre Washington pois esse fim desemana conheci um atrativo turístico super legal e como está tudo fresco na memória, acho melhor falar logo dele!

Trata-se da Cervejaria Bohemia, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Já havia visitado Petrópolis antes, mas não esse atrativo que foi reaberto ao público em 2012. Confesso que não esperava muito dele, e no entanto, a visita me surpreendeu. O lugar é super bem estruturado, interativo e interessante, até para quem não gosta de cerveja!



O tour se divide em várias etapas. A primeira conta a história da cerveja, desde as crenças dos antigos povos, passando pelas tabernas até a cerveja hoje em dia.

Na sessão das tabernas o visitante pode construir seu próprio brasão para ilustrar sua taberna que vai direto para o seu e-mail ou facebook ;)

Há também alguns totens que contam a história da cerveja no Brasil (e o foco não é a Bohemia) e um outro que fala da harmonização das diferentes cervejas com os pratos. É uma pena que não pude ficar muito tempo ali, pois achei muito interessante.

A segunda sessão é a sala do mestre cervejeiro. Traz várias peças  da antiga fábrica  e conta um pouco da história da família proprietária da Bohemia.

A sessão seguinte mostra os principais ingredientes da Bohemia. E a posterior mostra uma antiga área de produção, bem como a sessão seguinte...que termina com uma surpresa que não vou contar!

A sessão final é totalmente interativa. Há joguinhos, totens para tirar fotografias com diferentes cenários e totens para compartilhar todas as fotos do tour instantaneamente nas redes sociais.

E sim, o tour dá direito à duas degustações!

Já no finzinho é possível ver um pedacinho da fábrica atual funcionando. Há também um restaurante e um bar, que estavam lotados quando fui. É bom fazer reservas prévias.
Enfim, é um passeio bem legal para quem está visitando a cidade Imperial!


sábado, 9 de agosto de 2014

Smithsonian



Para Washington D.C. eu não tenho um roteiro preparado, pois visitei a cidade nas minhas folgas do trabalho durante o intercâmbio que fiz. Mas o local em que gastei mais tempo em minhas visitas foi no Smithsonian.

Fundado em 1846, o Smithsonian é o maior complexo de museus e pesquisa do mundo. Eu realmente não sei precisar quanto tempo levaria para visitar todos eles. E o melhor: são de graça!

Destaco:

Air and Space Museum

O museu do ar e do espaço não é o meu estilo de museu favorito, mas é bem interessante para quem se interessa por aviação e tudo mais. O meu único lamento é que nosso Santos Dumont é apenas mencionado brevemente e não como o criador do avião, mérito que vai para os irmãos Wright.


American History Museum



O museu de história americana mostra muito da cultura e costumes americanos, mas confesso que o que ficou gravado em minha memória foi elementos de sua coleção como os sapatinhos vermelhos da Dorothy de O mágico de Oz, uma reprodução do Dumbo e a máscara do Simba do Rei Leão da Broadway.Quite american, isn’t it?


Natural History Museum



O museu de história natural é um dos mais interessantes que visitei. Bem interativo e fez com que eu pensasse como seria muito mais interessante se minhas aulas de ciência na escola tivessem utilizado um espaço como esse...




Ainda visitei o The Castle,  American Art Museum, Freer Galery of Art e Portrait Gallery.

       
Segue a lista complete de museus Smithsonian com link para suas respectivas páginas:

·         African Art Museum
·         Air and Space Museum
·         American Art Museum
·         American History Museum
·         American Indian Museum
·         Anacostia Community Museum
·         Arts and Industries Building
·         Freer Gallery of Art
·         National Zoo
·         Natural History Museum
·         Portrait Gallery
·         Postal Museum
·         Renwick Gallery
·         Sackler Gallery



Apenas pesquisando essa lista para o blog me dei conta que a National Art Galery  não faz parte do Smithsonian. Sempre pensei que fizesse pois fica em um quarteirão com vários museus Smithsonian e do The Castle. Confesso que chorei quando entrei nessa galeria. Mas essa história vai ficar para o próximo post ;)

A primeira vez

Embora ame viagens, não viajei muito durante a minha infância/adolescência. Ou melhor: viajava sempre para o mesmo lugar. Meu pai mora em outro estado e desde os 12 anos tive autorização judicial para embarcar sozinha até o estado onde ele morava. E era para lá que viajava a cada oportunidade. Embora odiasse a rodoviária ou aeroporto (odeio até hoje) sempre gostei do percurso, por mais longo que fosse. Talvez um dia desenvolva esse tema. Mas a primeira vez dessa viagem se refere à minha primeira viagem internacional.

Sempre amei viagens, e uma das minhas maiores frustrações foi não ter podido viajar aos 15 para o exterior. Era uma promessa da família, já que eu não queria festa. Cheguei a tirar o passaporte, mas a situação se complicou e por problemas financeiros não pude ir. Sei que parece um capricho, mas tem gente que sonha em ser médico, em casar, em ter filhos...Eu sonhava em viajar. E se fosse algo improvável seria mais fácil de lidar, mas no meu caso, tiraram doce da boca da criança... Então, foi difícil pra mim.

Bem...esse é um outro ponto. Vejo alguns blogs e me pergunto como as pessoas conseguem tanto tempo ou dinheiro para viajar. Bem...para mim as coisas não são tão simples. Trabalho muito, faço malabarismo para conseguir conciliar férias com o meu marido, sou pouco consumista e estou sempre abrindo mão de gastos supérfluos para viajar, pois para mim, a viagem é prioridade. (Ainda não tenho filhos, ufa!) Claro que, as economias do tempo de solteira ajudaram muito em algumas viagens (morar com os pais economiza muito) e o crescimento da própria economia do país.  Ainda assim, como meus bisavós, avós e pais nunca viajaram como eu, confesso que tenho um orgulho por ter conseguido. E por isso digo que é possível para muitas pessoas que pensam não o ser...é uma questão de escolhas e prioridades na vida.

A minha primeira viagem internacional, no entanto, foi bancada pelo meu pai. Foi uma espécie de compensação pela história dos 15 anos. Eu já estava com 21, na faculdade, e o convenci a custear um programa de Work & Travel.

Esse programa, basicamente, permite que estudantes universitários trabalhem em outro país (principalmente EUA) durante seu período de férias. Meu pai custeou as passagens e a taxa do programa com a agência, e minhas despesas seriam pagas com o que eu recebesse de salário lá.

Ainda me lembro exatamente de quando estava no aeroporto, um pouco antes de embarcar e meu pai disse: “ainda está em tempo de desistir”...rs... depois meu pai me confessou que  o medo dele era de que eu embarcasse e não voltasse mais.  Todos costumam dizer que eu sou um pouco “desapegada”...

Bem...fui morar nos Estados Unidos, em uma cidadezinha chamada Fairfax. Infelizmente não tenho muito o que falar sobre a cidade, pois não a explorei como faria hoje. Acabei ficando muito imersa no trabalho e dediquei o pouco tempo livre que tinha para Washington e Nova Iorque.

Resumindo os quatro meses de intercâmbio: pouco dinheiro, trabalho que odiei, saudade do Brasil, amigos de diferentes nacionalidades, lugares incríveis, experiência indescritível.


Como mencionei, eu odiei o trabalho e durante meu primeiro mês, dezembro, tudo o que eu fazia era contar os dias para voltar ao Brasil. Nas folgas, ficava no skype com meus amigos brasileiros ao invés de sair para conhecer os arredores.  Até que em 23 de dezembro, ganhei o meu melhor presente de natal. Uma das intercambistas sugeriu que aproveitássemos a folga para conhecer um pouco de Washington D.C. Ela já tinha aprendido o esquema de ônibus, metrô, etc. E foi somente nesse dia que minha estada nos Estados Unidos começou a valer a pena. Mas isso é assunto para o próximo post ;)

Escrevendo...

Não é a primeira vez que começo um blog. Sempre tive vontade de escrever, mas apaguei todos os anteriores. Talvez por ser muito crítica comigo mesma no final acabo achando que o que escrevi não é suficientemente bom para deixar registrado.

A princípio, falarei sobre viagens, mas penso que com o tempo pode ser que eu queira falar sobre qualquer assunto. De qualquer modo, vejo muitos blogs de relato de viagens, e às vezes tenho a impressão de que as pessoas podem se expor demais nesses relatos. Por isso, decidi escrever esse blog sobre um pseudônimo, pois quero ter como foco as experiências das viagens e não a pessoa que está viajando.


Por isso, a princípio, não vou divulgar esse blog para ninguém. Mas, espero, que nas pesquisas do Google da vida, alguém venha a o ler e que possa ser útil.